O uso de células tronco na cura de doenças é um tema polemico que divide opiniões em todo o mundo. São muitos pontos de vista que devemos analisar como o ponto de vista dos cientistas, da igreja, da população em geral, da família do doente e a do próprio doente. Cada um tem a sua opinião e seus motivos pra ser a favor ou contra ao uso das células tronco.
Uma questão muito discutida também é de onde vão ser retiradas essas células tronco? Elas podem ser tiradas da medula, do cordão umbilical, da faze inicial de um embrião (quando as células ainda estão em divisão e não tem uma função determinada) e em tecidos que tem um maior poder de regeneração.
Não seria maravilhoso ver uma pessoa que perdeu a capacidade de enxergar poder ver o mundo novamente? Uma pessoa que não pode andar, recuperar alguns movimentos nas pernas? Entretanto existem algumas perguntas que são feitas e que são difíceis de se responder como por exemplo: Seria ético lidar com o destino das pessoas? Usar ou não as células para prolongar ou melhorar a qualidade de vida? Se foi a vontade de Deus que “isso” acontecesse, por que o homem deve interferir?
Tentamos entrar em um consenso do que seria certo ou errado em nossa turma de biologia, todos concordarão que o uso das células tronco seria bom pra o progresso da ciência e para a melhor qualidade de vida da população, porem apenas um dos alunos não está de acordo com o uso de células tronco, com isso será aberto um debate a todos os interessados nessa questão. (Maiores informações serão disponibilizadas quando for decidido o dia e a hora).
7 comentários:
Muito legal sua postagem kel!!!!!Bom irei introduzir as pessoas do blog que o ser único contra o uso de células-tronco esse ser sou eu bom tenho o porquê de dizer que sou contra pois após a fecundação do espermatozóide com o óvulo já é um futuro embrião logo nós cientistas não temos direito de tirar a vida desse pequeno ser!!!!para mais detalhes venham nos visitar nesse plebiscito que promete dar o que falar!!!!!
Deus nos deu o dom da inteligência e com ela, podemos fazer várias coisas em prol da humanidade, o fato dessa descoberta das células tronco,é um fato positivo para todos nós, é um meio de evolução.Não importa da onde venha essas células tronco, o que realmente importa é a sua finalidade, na qual irá beneficiar pessoas que estão à procura de milagres.
Oi Raquel! Gostei muito sobre a sua postagem. Conseguiu falar sobre todos os pontos que devem ser levados em conta a respeito da polêmica "células-tronco". Para quem está fora de uma situação de perigo, seja você mesmo ou um parente, é mais fácil opinar porque nunca viveu o problema em si. E é nesse contexto que me coloco no lugar de uma pessoa que como você mesmo disse no texto "que maravilhoso seria uma pessoa poder voltar a enxergar". A descoberta das células-tronco é algo que só tende a nos fazer bem. São capazes de "milagres" que antes eram impossíveis. O homem, independentemente da sua religião, deve estar atento as questões da vida. O poder de curar é indiscutivelmente precioso.
Muito legal Raquel a postagem. Esse é um tema muito discutido e eu acho válido todas essas pesquisas com as células-tronco em prol do benefício das pessoas que buscam por um milagre na vida.
Deixando de lado as questões religiosas, o desenvolvimento da ciência acima de tudo está a procura da cura, levando esperança a aqueles que sofrem com doenças antes consideradas impossíveis de solucionar.
Bom, o que eu posso dizer como aluna de medicina e já tendo feito um trabalho que envolvia o assunto em questão, é que eu acredito que nós como futuros profissionais da área de saúde temos que em nossa profissão tentar sempre buscar novas formas de tratar o paciente criando algo que amenize o sofrimento desse.
No caso das células-tronco lidamos com pessoas que perderam- através de algum acidente, por ex.: de carro, por meio de doença degenerativa (Parkinson), ou de alguma outra doença (câncer) e de danos traumáticos (derrames, infartos)- funções motoras, neurológicas, e sobretudo a capacidade de ter uma vida em sociedade, e através dessas células poderemos fazer com que essas pessoas passem a reintegrar os convívio social e participar desse como um ser ativo, não em posição "marginalizada" por não poder trabalhar, ser independente.
Logo, se a ciência nos dá a possibilidade de fazermos com que essas pessoas tenham uma vida melhor, saudável, que tenham qualidade de vida através dessas células, porque não lutarmos para que essas pesquisas comecem a todo gás.
O que vemos atualmente é que as células-tronco viraram tema de debate dentro de vários núcleos: político, filosófico, científico e religioso, se tornando até raro não encontrar esse assunto nas páginas de jornais, temos cientistas como Shimon Slavin, líder mundial no campo da imunoterapia oncológica e doenças auto-imunes defendendo o uso das células-tronco embrionárias e religiosos como o renomado rabino David Weitman rejeitando a possibilidade de uso dessas mesmas células, e observamos que ao mesmo tempo que esse tema continua em pauta em diversas discussões as pessoas que seriam beneficiadas pelo tratamento morrem e continuam sofrendo.
Enquanto a pesquisa e o uso de células-tronco adultas (tipo encontrado na medula óssea) são universalmente aceitos, o mesmo não ocorre com as embrionárias, que se formam durante os primeiros dias de desenvolvimento do embrião, a característica mais importante dessa célula é o fato de ser indiferenciada, pois somente se diferencia com o crescimento do embrião, e a partir desse ponto dá origem a todos os tecidos do organismo, daí a sua maior importância.
É diante dessa versatilidade, que os cientistas, como Shimon, esperam um dia poder utilizá-las na recuperação de tecidos danificados e no tratamento de doenças graves.
Atualmente, as formas de se obter células embrionárias são muito caras e lentas, existem duas maneiras alternativas de serem obtidas: uma através de embriões congelados, disponíveis nas clínicas de reprodução e outra que produz embriões clonados do próprio paciente e que se consegue uma linhagem de células a partir de um embrião clonado, mas para isso antes tem de esperar o crescimento in vitro das células retiradas do embrião, logo sendo um processo lento.
Portanto, existem no Brasil uma polêmica quanto ao uso ou não dessas células, alguns alegam que vai contra o Princípio da Inviolabilidade do direito à vida, a Igreja diz que é sinônimo de matar uma vida, já que após a fecundação há vida e os cientistas alegam que através desse uso irá se salvar muitas vidas.
Eu como estudante de medicina, como futura profissional da área de saúde e como pessoa, concordo com o uso das células embrionárias, primeiro porque não é um desperdício da vida ou assassinatos em série, e sim está fundamento em algo maior e melhor, em salvarmos vidas, em amenizarmos o sofrimento das pessoas, claro que essas células utilizadas vão ser advindas de algo determinado em lei, de forma organizada e legal.
Eu contesto a visão da Igreja, apesar de ser católica, contesto porque ao lembrarmos na história de vários momentos anteriores, a Igreja não se manifestou muitas vezes em momentos como no holocausto deixando que muitos homens, mulheres e crianças morressem de forma horrenda, assim como não se manifestou em outras guerras anteriores que ocasionaram na perda de muitas vidas, também se fizeram omissos quanto os mortos pelas bombas de Hiroshima e Nagasaki e na época da Ditadura no Brasil também não se fez muito presente na luta contra os absurdos realizados dessa época contra várias vidas -digo Igreja porque não é só a católica, a religião judaica e outras.
Logo, em vários momentos da história a Igreja se fez omissa, como se estivesse de "olhos vendados" ao sofrimento alheio, muitas vidas morreram e assim se passaram anos, e chegamos nesse ponto, em que uma vida poderá salvar milhares de outras, em que essa vida, oferecerá tratamento a doenças incuráveis, fazer com que pessoas que hoje vivem em condições sub-humanas consigam ser reintegradas a sociedade e possam usufruir da vida e Deus com certeza não vai querer ver seus filhos agonizando de dor, perdendo funções vitais aos poucos como no caso das doenças degenerativas, assim como escrito na Bíblia, Jesus disse: "Irmãos ajudai uns aos outros"e isso que faremos. A Igreja não pode reduzir uma descoberta como essa em algo tão simplório, tão pequeno.
Portanto, sou a favor ao uso de células-tronco embrionárias como forma de amenizar o sofrimento dos que sofrem e como forma de dá uma dignidade de vida para as pessoas que tenham doenças incuráveis, sabendo que cada dia que passa, menos vida lhes restam,cabendo a estes esperar o dia da morte, ou de pessoas que antes tinham uma vida produtiva que andavam, que enxergam e que por algum acidente perderam essas funções.
Concordo, com a pesquisa porque me imagino também sendo portadora de alguma doença degenerativa ou precisando do transplante de algum órgão ou mesmo incapacitada de andar, e tendo de assistir de camarote as várias argumentações prós e contras de algo que poderia me dar vida, de me capacitar a vida, enquanto que nada poderia fazer além de me resignar da vida que estaria tendo, pelo menos no momento que nada é decidido que tudo fica como num "joguete" de interesses de "n" partes que fariam da minha vida e de outros, uma forma de "acordar" velhas diferenças que estavam a muito adormecidas entre as partes questionadoras da pesquisa e da implementação de tais células.
Por isso, eu diria e digo SIM ao uso das células-tronco embrionárias.
Muito Obrigada Kel por me fazer participar de algo tão importante como esse debate!!
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