quinta-feira, 12 de junho de 2008

Tribo Kaiapó

Nomes alternativos: Xikrin, Txhukahamai.
Auto-denominação: Mebêngôkre.
Classificação lingüística: Macro-Gê, Gê, Kayapó.
População: 5.000
Local: Parque Xingu, Mato Grosso, sul do Pará. 9 aldeias.

Kaiapó, ou Kayapó, ou Caiapó. Povo de língua da família Jê. Distribuem-se por 14 grupos, num vasto território que se estende do sul do Pará ao norte do Mato Grosso, na região do rio Xingu. Os grupos são: Gorotire, Xikrin do Cateté, Xikrin do Bacajá, A’Ukre, Kararaô, Kikretum, Metuktire (Txucarramãe), Kokraimoro, Kubenkrankén e Mekragnoti. Há indicações de pelo menos três outros grupos ainda sem contato com a sociedade nacional.

Antigamente os Kayapó eram considerados uma tribo muito belicosa e agressiva morando no sul do Pará e norte de Mato Grosso, vagueando por um território vasto desde a margem leste do Xingu até o Tapajós. A parte oriental da tribo foi pacificada por volta de 1940, e a parte ocidental na década de 50, pelos irmãos Villas Boas. Eles guerreavam com tribos vizinhas como Karajá, Juruna, Xavante, Tapirapé, Kreen-Akorore e outras, como também ribeirinhos, seringueiros e outros no local. Eles matavam, tocavam fogo nas aldeias e vilarejos, roubavam e sequestravam.

Alguns dos cativos ainda hoje estão vivos, integrados na sociedade Kayapó, casados com filhos e netos. Além de guerrear com não-Kayapó, eles também praticavam guerra interna, com aldeias diferentes atacando e se matando umas as outras. Hoje em dia não tem mais guerra interna, nem guerra contra outras tribos, porém eles insistem em sua natureza belicosa, pois atacam aqueles que invadem suas terras.

Alguns aspectos distintivos da cultura Kayapó são os bodoques que os homens costumavam usar e ainda são usados por alguns, embora a nova geração não continue a praticar. Outro aspecto é a pintura corporal, uma coisa muito bonita, feita com linhas geométricas e intricadas. Crianças e adultos de ambos os sexos costumam usar. As primorosas festas constituem outro aspecto muito interessante. Estas festas chegam ao clímax, depois de um período de meses, durante o qual cada ritual se adere minuciosamente com suas canções, danças e cerimônias especiais próprias para aquela festa. A língua tem 17 vogais e 16 consoantes, e padrão distinto de entoação e vogal prolongada para dar ênfase.

Explorando a riqueza existente nos 3,3 milhões de hectares de sua reserva no sul do Pará - especialmente o mogno e o ouro -, os caiapós viraram os índios mais ricos do Brasil. Movimentam cerca de U$$15 milhões por ano, derrubando, em média, 20 árvores de mogno por dia e extraindo 6 mil litros anuais de óleo de castanha. Quem iniciou a expansão capitalista dos caiapós foi o controvertido cacique Tutu Pompo (morto em 1994). Para isso destitui o lendário Raoni e enfrentou a oposição de outro caiapó, Paulinho Paiakan. Ganhador do Prêmio Global 500 da ONU, espécie de Oscar ecológico, admirado pelo príncipe Charles e por Jimmy Carter, Paiakan foi acusado do estupro de uma jovem estudante branca, em junho de 1992. A absolvição, em novembro de 94, não parece tê-lo livrado do peso da suspeita. Paiakan - mitificado na Europa, criminoso no Brasil - é uma contradição viva e um símbolo da relação entre brancos e índios.

3 comentários:

antonia disse...

nao fala nada do q eu quero, so fala baboseira, mais q desgraça, ja tem 2 horas q to pesquisando pra mim e pra minha amiga sobre os indios caiapos e nao acho pora nenhuma pelo amor de deus ne gente coloca alguma coisa q preste pras pessoas ficarem satisfeitas e aprenderem.nem o principal fala q e sobre lendas e mitos,artesanato,alimentaçao danças e festas e outros...

alessandra bepunu disse...

primeiro que tenho a dizer é que essa antonia é uma mal educada,nao sabe o que ta dizendo,quem naõ tem cultura é ela!
a outra é que voce esta de parabens,sou descendente de kaiapó´e tenho muito orgulho disso,tem muita coisa q eu naõ sabia sobre a gente.
comessamos a conversar com minha avó Lenil Bepunu sobre quando ela casou com meu avo Benjamin Bepunu Kaiapó. Ficamos encantados e resolvemos pesquisar sobre nossa descendencias.
minha vó conhece o Paulinho Paiakan e o Tutu Pombo é avo do meu primo,minha mãe foi a ultima vez na aldeia eu estava com 7 anos,eu tambem fui, tenho muita vontade de saber como esta agora lá ou se ainda temos temos parentes vivos.
Tambem queria saber sobre o pai do meu primo(Nity Káiapó). Meu primo tem o mesmo nome do meu avo, Benjamin Bepunu Kaiapó.
Sou de Santa Izabel do Para-PA meu nome é Alessandra Bepunu, e to torcendo pra que voce leia meu comentario.
meu email é Alessandra.bepunu@hotmail.com, se quizer bater um papo ou deixar um recado,ficarei grata! Um abraço e parabens!

Anônimo disse...

Realmente ... tem pessoas que não se tocam ...Agradeço a Deus por não viver com pessoas assim perto de mim apesar q ainda tem umas q são impulssivas mas,agente aprende a lidar com pessoas ignorantes!!!